Criar um blog era um dos meus planos para 2010. Mas ocorreu um fato que me fez antecipar meus planos: uma bela história de natal. E o mais interessante: na minha família!
Semanas atrás, minha mãe andava no Alameda Shopping com meu irmão mais novo. A decoração das lojas já anunciava o Natal. Papai Noel já tirava fotos com crianças e recebia suas cartinhas. O Espírito Natalino estava no ar!
Foi então que minha mãe resolveu escrever uma cartinha para o Papai Noel. Só que o pedido não era para o meu irmão de oito anos, e sim, para ela mesma. Tirou da bolsa uma caderneta na qual faz suas anotações, uma caneta e escreveu sua cartinha, com a empolgação de uma criança que ainda crê no "bom velhinho". Duas folhas do pequeno caderno foram suficientes para explicar ao Papai Noel o que ela queria de presente.
Hoje, no seu aniversário de 50 anos, uma ligação a surpreendeu em casa. Do outro lado da linha, não era o Papai Noel, mas a Mamãe Noel! Identificou-se como Fabíola, falou que trabalha com decoração em shopping centers. Disse também que leu a carta de D. Maria Nativa, minha amada mãe e personagem desta história. Comovida, a moça disse que iria realizar o seu desejo. Deu os parabéns a ela pelo aniversário e pegou os detalhes do presente: um par de alianças.
Em 1981, quatro anos antes do meu nascimento, meus pais passaram por dificuldades financeiras e venderam o par de alianças deles para suprir as necessidades que eles e meu irmão mais velho passavam. Depois disso, não usaram mais alianças. Mas o desejo dela permaneceu no seu íntimo por esses 28 anos. O que fez o seu desejo se tornar realidade hoje? Fé.
Agora à noite, acompanhada de uma amiga, Mamãe Noel Fabíola veio trazer as alianças. Não vou descrever os detalhes, pois são muitos. Mas adianto que foi um dos momentos mais emocionantes pelo qual minha família passou.
Esse fato vai ficar marcado pra sempre na vida de minha mãe, mas também na minha. Fé é uma virtude de poucos. E não falo aqui daquela fé que diz respeito à religião. Falo de um sentimento que nós todos devemos ter na vida. Acreditar nos sonhos, desejos. E mais: fazer por onde realizarmos. Se ela não tivesse pegado papel e caneta naquele dia no shopping, escrito sua carta e colocado na caixinha de correio do Papai Noel, hoje teria sido um dia comum, como os outros 23 de dezembros. Mas ela acreditou.
Conclusões que tirei desse fato:
1 – Devemos tomar atitudes ousadas como essa para conseguirmos o que queremos. Antes de fazê-lo, basta pensar: o máximo que vai acontecer é eu ganhar um “não”.
2 – Não acredito nem em Papai Noel, muito menos em Mamãe Noel. Acredito no ser humano.
Tenhamos FÉ em 2010!
Feliz Natal!
Também acredito do poder do ser humano e na fé. Ela move montanhas, muda o curso de rios e tudo mais o que nós quisermos. Basta querer...
ResponderExcluirUma bela história de uma bela família!!!
Parabéns Vê, e que seus sonhos (seja natalinos ou não) também se realizem!!!
Viva 2010!!! UHUUUUUUUUUU
Wig
Oi Veronica,
ResponderExcluirMuito linda a história de sua mãe.
Eu tbm não acredito no Papai ou na Mamãe Noel, simplesmente acredito no ser humano, no irmão em Cristo que temos em cada ser.
E por sermos irmãs em Cristo e sermos jornalista, deixo aqui meus parabéns pelo blog e um feliz Natal e um 2010, cheio de felicidades.
Beijussssss
Veronica, fiquei curioso e abri o seu blog e para minha surpresa,lí uma bela história, foi comovente e retrata a fé que existe em cada um de nós. Parabens pela história e pela profissão que vc exerce. Que DEUS te acompanhe nos teus projetos. Um abraço do seu primo - Siqueira Lunguinho.
ResponderExcluir