Arrumando as malas

Um artigo com dicas bastante úteis que me enviaram esta manhã. Confiram!

Por Maria Helena Suxberger*

O fim do ano está chegando e com ele vêm as festas e as tão sonhadas férias. Muita gente se prepara para visitar a família, viajar para praia, passar alguns dias naquele hotel maravilhoso ou fazer um cruzeiro. Não importa o motivo, sempre nos deparamos com a arrumação da mala. Como consultora, quero lembrar algumas dicas para facilitar essa tão difícil tarefa.


Primeiro a escolha da mala. Não adianta você estar toda impecável e ter uma mala rasgada, suja, transbordando de coisas ou carregar mil malas e bolsas ficando sem mão para levar as passagens. A escolha deve ser adequada a sua viagem, levando em conta o tempo, o local, e os meios de transporte. Além disso, não há nada pior para estragar uma viagem de férias do que uma dor de cabeça ou nas costas. O ideal é ter uma mala em que caibam roupas, sapatos, acessórios, nécessaire e uma bolsa de mão para colocar os objetos de valor: câmera, ipod, celular, óculos de sol ou de grau, documentos, um kit de make básico, um casaquinho e uma muda de roupa extra, afinal imprevistos acontecem. Importante também que a mala esteja identificada e com cadeado. Não confie nos lacres que as companhias disponibilizam. E se sua mala for preta tente colar um adesivo ou pendurar alguma fita para facilitar a localização em caso de extravio.


Mala e bolsa de mão escolhidas, é hora de pensar no que colocar dentro delas. Ter uma programação mínima da viagem facilitará a montagens dos looks que você irá produzir. Não deixe a arrumação das malas para a última hora, se possível separe tudo com uma semana de antecedência. Procure roupas que combinem entre si, de cores neutras ou do mesmo grupo de cor para facilitar que, mesmo repetindo alguma peça , você possa criar um visual totalmente diferente. Evite estampas , pois são marcantes e mais difíceis de combinar. Procure roupas que não amassem muito e use o truque do chuveiro, pendurando a roupa no banheiro para desamarrotar com o vapor do banho. Para trazer cor e frescor , use e abuse dos acessórios lenços, colares, brincos, cintos, pulseiras, afinal é com eles que mostramos nosso estilo e damos o toque final das roupas. Na hora de escolher a bolsa que usará no dia a dia, use o mesmo critério da cor neutra e para usar à noite, escolha uma bolsa de mão. Busque roupas que possam ser usadas de dia e de noite e que, com uma simples mudança de acessórios, fiquem adequadas para diversas ocasiões.

Para não levar a metade do guarda roupa, pense que usamos mais a parte de cima e repetimos mais a parte de baixo, ou seja, leve mais blusas do que calças, shorts, saias. Leve sempre um casaco, e de preferência guarde-o na bolsa de mão. Na separação dos sapatos, leve os que já tenham sido usados, para não ter uma triste surpresa de uma bolha no pé após conhecer a cidade toda com o sapato machucando. Na escolha dos sapatos, melhor optar por aqueles bem confortáveis, mas lembre-se: isso não que dizer caindo aos pedaços! Depois de tudo separado, revise e confira se ainda pode diminuir mais o número de peças , sem , claro, prejudicar no visual. Agora , é só arrumar tudo na mala e BOA VIAGEM.


* Maria Helena é especialista em moda, cursou a escola Ilana Berenholc, em São Paulo, e seu trabalho é direcionado a valorização da imagem pessoal. Ela está apta a gerenciar a imagem de qualquer pessoa - empresários de alto escalão, secretários executivos, auxiliares, entre outros. Maria Helena fornece as ferramentas necessárias para a transformação do visual de acordo com o objetivo de cada um. Sua avaliação é personalizada, depois de uma longa entrevista ela fornece diversos looks para ocasiões formais ou informais. Maria Helena e proprietária da loja Maria Maria, que fica na 111 Norte, em Brasília-DF.

Uma bela história de Natal

Criar um blog era um dos meus planos para 2010. Mas ocorreu um fato que me fez antecipar meus planos: uma bela história de natal. E o mais interessante: na minha família!

Semanas atrás, minha mãe andava no Alameda Shopping com meu irmão mais novo. A decoração das lojas já anunciava o Natal. Papai Noel já tirava fotos com crianças e recebia suas cartinhas. O Espírito Natalino estava no ar!

Foi então que minha mãe resolveu escrever uma cartinha para o Papai Noel. Só que o pedido não era para o meu irmão de oito anos, e sim, para ela mesma. Tirou da bolsa uma caderneta na qual faz suas anotações, uma caneta e escreveu sua cartinha, com a empolgação de uma criança que ainda crê no "bom velhinho". Duas folhas do pequeno caderno foram suficientes para explicar ao Papai Noel o que ela queria de presente.
Hoje, no seu aniversário de 50 anos, uma ligação a surpreendeu em casa. Do outro lado da linha, não era o Papai Noel, mas a Mamãe Noel! Identificou-se como Fabíola, falou que trabalha com decoração em shopping centers. Disse também que leu a carta de D. Maria Nativa, minha amada mãe e personagem desta história. Comovida, a moça disse que iria realizar o seu desejo. Deu os parabéns a ela pelo aniversário e pegou os detalhes do presente: um par de alianças.

Em 1981, quatro anos antes do meu nascimento, meus pais passaram por dificuldades financeiras e venderam o par de alianças deles para suprir as necessidades que eles e meu irmão mais velho passavam. Depois disso, não usaram mais alianças. Mas o desejo dela permaneceu no seu íntimo por esses 28 anos. O que fez o seu desejo se tornar realidade hoje? Fé.
Agora à noite, acompanhada de uma amiga, Mamãe Noel Fabíola veio trazer as alianças. Não vou descrever os detalhes, pois são muitos. Mas adianto que foi um dos momentos mais emocionantes pelo qual minha família passou.
Esse fato vai ficar marcado pra sempre na vida de minha mãe, mas também na minha. Fé é uma virtude de poucos. E não falo aqui daquela fé que diz respeito à religião. Falo de um sentimento que nós todos devemos ter na vida. Acreditar nos sonhos, desejos. E mais: fazer por onde realizarmos. Se ela não tivesse pegado papel e caneta naquele dia no shopping, escrito sua carta e colocado na caixinha de correio do Papai Noel, hoje teria sido um dia comum, como os outros 23 de dezembros. Mas ela acreditou.
Conclusões que tirei desse fato:
1 – Devemos tomar atitudes ousadas como essa para conseguirmos o que queremos. Antes de fazê-lo, basta pensar: o máximo que vai acontecer é eu ganhar um “não”.
2 – Não acredito nem em Papai Noel, muito menos em Mamãe Noel. Acredito no ser humano.


Tenhamos FÉ em 2010!
Feliz Natal!